Ao longo dos últimos dias, na sequência do planeamento dos Mundiais de Atletismo, atletas e treinadores pedem mais profissionalismo aos dirigentes federativos. Bem sabemos que profissionalismo não significa ser-se profissional de algo, mas os elementos que dirigem os destinos do 15 B do Largo da Lagoa são de facto profissionais assalariados.
Perante o desafio e as questões que nos foram lançadas via formulário de contacto, fomos procurar saber quanto auferem os Dirigentes Federativos.
A resposta não é simples, já que os valores não estão descriminados no Relatório e Contas da entidade, prejudicando a transparência do processo. Mas a informação consta do contrato-programa assinado entre a entidade e o IPDJ.
Jorge Vieira - Presidente
Jorge Vieira, Presidente da Federação Portuguesa de Atletismo custa anualmente à entidade 58 271 euros em vencimentos, para além disso, o líder Federativo tem direito a viatura com cartão de combustível e portagens, tanto para uso profissional como pessoal, cartão de crédito para despesas de representação e telemóvel.
Fernando Tavares - Vice-Presidente para o Alto Rendimento e Seleções Nacionais
Conforme a informação que consta do Contrato-Programa com o IPDJ, Fernando Tavares custa à Federação 70 244 euros anuais. Tavares tem direto às mesmas regalias que Jorge Vieira, exceptuado o cartão de crédito, no entanto, tal como todos os outros dirigentes, pode submeter faturas de refeições em serviço para serem reembolsadas.
Paulo Bernardo - Vice-Presidente para as Competições e Área Administrativa
Paulo Bernardo custa aos cofres da FPA 44 829 euros por ano só em vencimentos. O antigo recordista nacional de Lançamento do Disco tem ainda direito a carro de serviço, nas mesmas condições do Presidente Jorge Vieira, cartão de crédito e a reembolso de despesas de representação, tal como a telemóvel, aparelho garantido a todos os dirigentes a tempo inteiro.
Luís Figueiredo - Vice-Presidente para o Marketing
Luís Figueiredo, que acumula as funções na FPA com as de Vice-Presidente do Comité Paralímpico, custa à FPA 36 868 euros por ano, no entanto, Figueiredo é o único dos 4 dirigentes a tempo inteiro que não tem viatura de serviço, no entanto todas as deslocações pela FPA são-lhe pagas ao quilómetro.
No total, a Federação Portuguesa de Atletismo gasta em salários com os dirigentes 210 212 euros, acrescentado a este valor despesas de representação, combustível, portagens e manutenção das 3 viaturas de serviço.
Para 2023 a FPA tem previsto atribuir Bolsas de Alto Rendimento no valor de 252 600 euros, valor a dividir por 98 atletas, o que dará uma média anual de 2577 euros anuais por atleta.
Dá que pensar não dá?
No balanço da época, é a estes 98 atletas, mais aos que auferem bolsa da Prepol, que são exigidos resultados, são estes 98 atletas que estão sujeitos a escrutínio da opinião pública, enquanto os dirigente, esses vão passando entre os pingos da chuva, não da de Frankfurt!
Nota: Os valores apresentados representam o custo total para a entidade e não o valor líquido anual que o Dirigente recebe.
Perguntem quanto ganha o presidente da associação regional de Lisboa. A maior associação do país com 3000 federados. Organiza perto de 60 competições. Ganha zero. Atletismo da treta é o que esta FPA promove.
ResponderEliminarQuem é o cobarde que escreveu isto deem a cara
EliminarQuem foi o cobarde que escreveu isto dêem a cara
EliminarNão podem. Ele não publica os relatórios de contas e os planos de atividades desde 2021. Anda a esconde-los!
EliminarFui eu, assumo!
ResponderEliminarQuem Foi o Autor Desta Mentira, Quem Foi? Os Dirigentes da FPA, trabalham gratuitamente e ainda Pagam do seu Bolso.
ResponderEliminarÉ engraçado um que se assina como anónimo ,chamar outro de cobarde e pedir-lhe para dar a cara. I
ResponderEliminarQuanto ao presidente da associação de Lisboa esse tem uma emprrda unipessoal para ganhar por ele. Há muitas maneiras de matar pulgas.
ResponderEliminarQueria dizer empresa unipessoal.
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