A corrida de balanço de Zé



José Santos, Diretor Técnico Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo, abordado por jornalistas no final dos Mundiais de Budapeste, fez o balanço.
Para o DTN é aceitável a pior participação de sempre de Portugal nestes Mundiais. 


“Nós nunca ficamos satisfeitos, como é lógico, sabe-nos a pouco, mas pronto, dentro daquilo que foi possível, depois de alguns problemas também que tivemos, eu acho que foi aceitável e são uns bons campeonatos e é o balanço para estarmos presentes nos Jogos Olímpicos com uma equipa ainda melhor”, afirmou José Santos, em declarações aos jornalistas portugueses que acompanharam os Campeonatos do Mundo, na Hungria.

Aceita-se assim, de ombros caídos, que pouco ou nada mais se pode ou se sabe fazer.

Mas as preciosidades do DTN não se ficam por aqui, Santos continua referindo que “Temos de recordar que os nossos dois atletas medalhados olímpicos não estiveram presentes porque estão debilitados, portanto, a partir daí, somos um país pequeno, dos mais pequenos da Europa, temos 10 milhões e meio de habitantes e todos querem ganhar medalhas. Há países com mais potencialidades, e muito mais meios do que nós, que também não tiveram grandes classificações e não ganharam todas as medalhas”, ressalvou.

Sem ser saber utilizar o Excel nem conhecer os critérios de seleção para as grandes competições, como já atirado pelo ex-Técnico Nacional de Meio-Fundo António Sousa, José Santos podia ao menos preparar-se para as entrevistas, ou ser preparado pelo Assessor de Imprensa da FPA e estar documentado com dados que suportem as suas afirmações. A Europa tem 58 países, Portugal é o 16º país em termos de população.

Com menos população e com mais medalhas, e só para citar alguns, temos a Noruega, a Suécia, a Sérvia, a Eslovénia, a Chéquia, a Finlândia... e a lista continuava... Não somos pequeninos, pequenina é a ambição de José Santos!

Continuando "A qualificação para estes campeonatos segue um sistema muito apertado, o que quer dizer que os nossos melhores atletas estão já a um nível também muito elevado e, portanto, chegaram aqui a estes campeonatos porque mereceram. Estão na elite mundial e, portanto, é bom que também o povo português saiba e sinta que os atletas ao fazerem estas marcas de qualificação são dos melhores do mundo”

Marcas de qualificação essas feitas maioritariamente ao serviço dos seus clubes ou em Meetings, qual a justificação que encontra para não as conseguirem repetir ao serviço da Seleção Nacional, quando integrados pela estrutura federativa? 

José Santos tenta ainda brincar com os números e fazer contas aos semi-finalistas, tal como um bom político em noite eleitoral que é derrotado mas que procura escamotear os números até que eles lhe digam que ganhou numa mesa. 

Em resumo, a maior delegação de sempre com a pior participação de sempre!

Em género de balanço, José Santos aproveitava esta corrida de balanço, assumia as suas responsabilidades e saltava para fora da Federação Portuguesa de Atletismo.

Comentários

  1. ah ah ah! Muito bom final. Se for comprimento acho que nem chega à caixa de areia.

    ResponderEliminar
  2. Nunca deveria ter estado quanto mais demorar a sair. Só não sai pk não quer assumir.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário