Terminam hoje os Mundiais de Atletismo, em Budapeste, competição que fica marcada pelo insucesso desportivo e logístico por parte da Federação Portuguesa de Atletismo.
Desde 2013 que Portugal não deixava uns Mundiais de Atletismo de mão a abanar, embora à posteriori, João Vieira tenha visto reposta a verdade e com a desclassificação por doping do Russo Aleksandr Ivanov, o marchador Luso via-lhe atribuída a Medalha de Bronze, isto apesar da entidade que gere os destinos do Atletismo no nosso país ainda não tenha revisto o quadro de medalhas dessa competição, deixando o atleta fora dos medalhados.
Na altura, em Moscovo, Jorge Vieira tinha o seu primeiro Mundial de Atletismo como Presidente, entrava com o pé esquerdo. Sem Diretor Técnico Nacional, depois de não reconduzir José Barros no cargo, a comitiva foi liderada por Samuel Lopes, Vice-Presidente da FPA que se viria a demitir meses depois em rota de colisão com o Presidente.
Hoje, em Budapeste, Jorge Vieira teve o seu último Mundial de Atletismo, e tem como Diretor Técnico Nacional José Santos, que segundo as últimas novidades do Largo da Lagoa, é como se não tivesse. José Santos já veio à praça pública ilibar-se do insucesso, fugindo às responsabilidades, dizendo que a FPA "fez o possível" no planeamento desta competição. Não se exige o possível, exige-se o necessário para que todos os atletas tenha as condições ideais para representar a nação, mesmo que isso seja o impossível.
A equipa liderada por Jorge Vieira sai assim dos Mundiais pela porta pequena!
As viagens para o Insucesso
A participação de Portugal neste Mundiais começou mal, com atrasos nos voos provocados pela tempestade que se abateu sobre Frankfurt, na Alemanha, onde a seleção nacional fez escala, situação imprevisível e fora do controlo da FPA, e até aí tudo certo, não fossem as declarações de vários atletas e a manifestação pública de vários treinadores sobre a opção da FPA nos planos de viagem.
Poucas horas de sono, duas noites a dormir 4 horas, noites passadas em aeroportos, foram os relatos que atletas e treinadores foram partilhando nas redes sociais.
Várias questões ficam no ar. Quem vai assumir a responsabilidade daquilo que correu mal? O que devia ter sido feito e não foi? O que vai ser feito para evitar situações semelhantes no futuro?
Convidamos os nossos leitores a deixarem a sua opinião sobre a participação de Portugal nestes mundiais de Atletismo.
É caso para dizer que ao menos encontraram as malas, porque tiveram alguns dias em Budapeste sem malas!
ResponderEliminarAssumir a responsabilidade? Na Federação de Atletismo? Até parece que é algo normal, alguém assumir a responsabilidade pelos erros. O único foi o Mota no caso da Sara Moreira, mas arranjou um esquema para se safar disso!
ResponderEliminar